A Proclamação da República do Brasil: A Revolução que Mudou o Futuro do País

Publicado em: 15/11/2024 12:53

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De Marechal Deodoro a um novo sistema político, a transição do Império para a República no Brasil marcou o início de uma era de mudanças e transformações sociais

No dia 15 de novembro de 1889, o Brasil deixava de ser uma monarquia e se tornava uma república. A Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca, foi um marco na história do país e representou o fim do reinado de Dom Pedro II, o último imperador do Brasil.

O movimento que culminou na proclamação foi influenciado por uma série de fatores, entre eles, o crescente descontentamento de militares e civis com a monarquia, as crises políticas e econômicas e o avanço das ideias republicanas. A elite militar, insatisfeita com a falta de reconhecimento e prestígio dentro do sistema monárquico, foi uma das principais forças motrizes da mudança.

Na madrugada de 15 de novembro, Marechal Deodoro da Fonseca, mesmo com problemas de saúde, se dirigiu ao Campo de Santana, no Rio de Janeiro, e liderou um grupo de militares na deposição do Visconde de Ouro Preto, então presidente do Conselho de Ministros do Império. Sem resistência significativa, o movimento militar resultou na destituição de Dom Pedro II, que foi exilado para a Europa junto com sua família.

O Brasil adotou, então, o regime republicano federativo, estabelecendo uma nova Constituição em 1891. A transição foi pacífica, sem batalhas sangrentas, o que é considerado um fato interessante, dado o caráter militar do movimento. Isso demonstra a fragilidade do apoio popular à monarquia e a crescente aceitação das ideias republicanas.

Curiosidade histórica:
Apesar de ser o principal líder do movimento, Marechal Deodoro da Fonseca inicialmente não era um fervoroso defensor da república. Ele tinha uma relação pessoal de respeito com Dom Pedro II e hesitou até o último momento em aderir ao movimento. Sua decisão de proclamar a república foi, em parte, motivada por pressões de outros oficiais e pelo temor de uma guerra civil.

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